
A busca pelo misterioso criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, continua só que agora com o auxílio de uma campanha de crowdfunding internacional para custear os serviços de detetives renomados nos quatro cantos do globo.
A ideia é que os US$ 250 mil previstos para serem arrecadados no financiamento coletivo auxiliem na contratação de investigadores no Japão, na Rússia, em Nova York e Londres.
A verdadeira identidade de Nakamoto vem sendo especulada ao longo dos anos. A busca por ele (a) já causaram momento hilários e de confusão plena na imprensa com veículos como New York Times, Wired e Newsweek arriscando palpites.
O germano-estoniano Neff, um dos responsáveis pela empreitada, afirma que já passou da hora de sabermos quem é Satoshi. “Ele precisa ser encontrado e não apenas por curiosidade. O mercado está passando por um momento frágil e para desenvolvê-lo precisamos saber quem criou o principal ativo e o motivo”, comentou.
“Foi realmente um entusiasta que inventou a primeira moeda independente ou foi um grupo de pessoas que buscava conhecimento científico ou em benefício próprio? Talvez o Bitcoin tenha sido uma criação de uma grande empresa ou uma gigante de TI? Ele pode ser obra do governo para controlar as transações? São tantas as dúvidas sobre isso e nenhum teoria pode ser confirmada ou descartada”, disse Neff.
A campanha
O financiamento coletivo do grupo denominado #FindSatoshi angariou até o momento pouco mais de US$ 44 mil por meio do site de crowdfunding russo Boomstarter. A página diz usar a tecnologia blockchain para levantar fundos para serviços em todo o mundo.
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